VERSO 6
āhūya kāntāṁ nava-saṅgama-hriyā
viśaṅkitāṁ kaṅkaṇa-bhūṣite kare
pragṛhya śayyām adhiveśya rāmayā
reme ’nulepārpaṇa-puṇya-leśayā
āhūya — chamando; kāntām — Sua amada; nava — novo; saṅgama — de contato; hriyā — com timidez; viśaṅkitām — temerosa; kaṅkaṇa — com pulseiras; bhūṣite — enfeitadas; kare — suas mãos; pragṛhya — segurando; śayyām — na cama; adhiveśya — colocando-a; rāmayā — com a bela jovem; reme — desfrutou; anulepa — de bálsamo; arpaṇa — a oferenda; puṇya — de piedade; leśayā — cujo único vestígio.
Chamando Sua amada, que estava ansiosa e tímida diante da expectativa deste novo contato, o Senhor, segurando-lhe as mãos enfeitadas de pulseiras, puxou-a para a cama. Ele assim desfrutou em companhia daquela bela jovem, cujo único vestígio de piedade era o fato de ela ter oferecido bálsamo ao Senhor.
SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī explica que as palavras nava-saṅgama-hriyā indicam que Trivakrā de fato ainda era virgem naquela ocasião. Ela fora uma corcunda deformada, e o Senhor recentemente a transformara em uma linda jovem. Portanto, embora tivesse evidente desejo luxurioso por Śrī Kṛṣṇa, ela sentia timidez e ansiedade naturais.