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VERSO 47

mamaiṣa kālo ’jita niṣphalo gato
rājya-śriyonnaddha-madasya bhū-pateḥ
martyātma-buddheḥ suta-dāra-kośa-bhūṣv
āsajjamānasya duranta-cintayā

mama — meu; ea — este; kāla — tempo; ajita — ó invencível; ni­phala — sem fruto; gata — agora passado; rājya — por reino; śriyā — e opulência; unnaddha — construído; madasya — cujo inebriamento; bhū-pate — um rei da Terra; martya — o corpo mortal; ātma — como o eu; buddhe — cuja mentalidade; suta — a filhos; dāra — esposas; kośa — tesouro; bhūu — eterna; āsajjamānasya — apegando-se; duran­ta — interminável; cintayā — com ansiedade.

Desperdicei todo este tempo, ó invencível, ficando cada vez mais inebriado com meu domínio e opulência de rei terrestre. Por erroneamente identificar o corpo mortal como o eu, ficando assim apegado a filhos, esposas, tesouro e terra, sofri interminável an­siedade.

SIGNIFICADO—Depois de ter condenado no verso anterior aqueles que usam mal a valiosa forma de vida humana para fins mundanos, Mucukunda agora admite que ele mesmo se encaixa nessa categoria. Ele inteligentemente quer aproveitar a companhia do Senhor para tornar-se um devoto puro de uma vez por todas.

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