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VERSO 23

aho tri-yāmāntarita
udvāho me ’lpa-rādhasaḥ
nāgacchaty aravindākṣo
nāhaṁ vedmy atra kāraṇam
so ’pi nāvartate ’dyāpi
mat-sandeśa-haro dvijaḥ

aho — ai de mim!; tri-yāma — três yāmas (nove horas), ou seja, a noite; antarita — tendo terminado; udvāha — o casamento; me — meu; al­pa — insuficiente; rādhasa — cuja boa fortuna; na āgacchati — não vem; aravinda-aka — o Kṛṣṇa de olhos de lótus; na — não; aham — eu; vedmi — sei; atra — para isto; kāraam — a razão; sa — ele; api — também; na āvartate — não regressa; adya api — mesmo agora; mat — minha; sandeśa — da mensagem; hara — o portador; dvija — o brāhmaa.

[A princesa Rukmiṇī pensou:] Ai de mim! Meu casamento deve acontecer quando acabar a noite! Como sou desafortunada! Nosso Kṛṣṇa de olhos de lótus não vem. Não sei o porquê. E mesmo o brāhmaṇa mensageiro ainda não regressou.

SIGNIFICADO—Fica implícito neste verso, como o confirma Śrīla Śrīdhara Svāmī, que a presente cena acontece antes do nascer do Sol.

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