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VERSO 11

dine dine svarṇa-bhārān
aṣṭau sa sṛjati prabho
durbhikṣa-māry-ariṣṭāni
sarpādhi-vyādhayo ’śubhāḥ
na santi māyinas tatra
yatrāste ’bhyarcito maṇiḥ

dine dine — dia após dia; svara — de ouro; bhārānbhāras (uma medida de peso); aṣṭau — oito; sa — ela; sjati — produzia; prabho — ó senhor (Parīkṣit Mahārāja); durbhika — fome; māri — mortes prematuras; ariṣṭāni — catástrofes; sarpa — (picadas de) cobras; ādhi — desordens mentais; vyādhaya — doenças; aśubhā — inauspiciosas; na santi — não existem; māyina — enganadores; tatra — ali; yatra — onde; āste — ela está presente; abhyarcita — adorada de forma correta; mai — a joia.

Todos os dias, a joia produzia oito bhāras de ouro, meu querido Prabhu, e o lugar onde ela fosse guardada e adorada de forma correta estaria livre de calamidades tais como fome e morte prematura, e também de males como picadas de cobra, desordens mentais e físicas e da presença de enganadores.

SIGNIFICADO—Śrīla Śrīdhara Svāmī apresenta a seguinte referência dos śāstras sobre o bhāra:

caturbhir vrīhibhir guñjāṁ
guñjāḥ pañca paṇaṁ paṇān
aṣṭau dharaṇam aṣṭau ca
karṣaṁ tāṁś caturaḥ palam
tulāṁ pala-śataṁ prāhur
bhāraḥ syād viṁśatis tulāḥ

“Quatro grãos de arroz constituem um guñjā; cinco guñjās, um paa; oito paas, um kara; quatro karas, um pala; e cem palas, um tulā. Vinte tulās formam um bhāra.” Como há cerca de 1300 grãos de arroz em 10 gramas, a joia Syamantaka produzia aproximadamente 77 quilos de ouro por dia­.

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