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VERSO 37

yat-pāda-paṅkaja-rajaḥ śirasā bibharti
śṛīr abya-jaḥ sa-giriśaḥ saha loka-pālaiḥ
līlā-tanuḥ sva-kṛta-setu-parīpsayā yaḥ
kāle ’dadhat sa bhagavān mama kena tuṣyet

yat — cujos; pāda — dos pés; pakaja — semelhantes ao lótus; ra­ja — a poeira; śirasā — em sua cabeça; bibharti — mantém; śrī — a deusa da fortuna; abja-ja — o senhor Brahmā, que nasceu de uma flor de lótus; sa — junto de; giri-śa — o senhor Śiva, o senhor do monte Kailāsa; saha — junto de; loka — dos planetas; pālai — os vários governantes; līlā — como Seu passatempo; tanu — um corpo; sva — por Ele mesmo; kta — criado; setu — os códigos de religião; parīpsayā — com desejo de proteger; ya — quem; kāle — no decurso do tempo; adadhat — assumiu; sa — Ele; bhagavān — a Suprema Per­sonalidade de Deus; mama — comigo; kena — por causa do que; tu­yet — pode ficar satisfeito.

“A deusa Lakṣmī, o senhor Brahmā, o senhor Śiva e os governantes dos vários planetas colocam em suas cabeças a poeira de Seus pés de lótus, e, para proteger os códigos da religião, os quais Ele criou, o Senhor assume encarnações de passatempo em diversas ocasiões. Como essa Suprema Personalidade de Deus pode ficar satisfeito comigo?”

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