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VERSO 7

bāla-grahas tatra vicinvatī śiśūn
yadṛcchayā nanda-gṛhe ’sad-antakam
bālaṁ praticchanna-nijoru-tejasaṁ
dadarśa talpe ’gnim ivāhitaṁ bhasi

bāla-grahaḥ — a bruxa, cuja atividade era matar bebês; tatra — permanecendo ali; vicinvatī — pensando em, procurando por; śiśūn — crianças; yadṛcchayā — independentemente; nanda-gṛhe — na casa de Nanda Mahārāja; asat-antakam — que podia matar todos os demônios; bālam — a criança; praticchanna — coberto; nija-uru-­tejasam — cujo poder ilimitado; dadarśa — ela viu; talpe — deitada no berço; agnim — fogo; iva — assim como; āhitam — coberto; bhtasi — por cinzas.

Enquanto buscava criancinhas, Pūtanā, cuja atividade era matá-las, entrou livremente na casa de Nanda Mahārāja, tendo sido enviada pela potência superior do Senhor. Sem pedir permissão a ninguém, ela entrou nos aposentos de Nanda Mahārāja, onde viu a criança dormindo no berço e com Seu poder ilimitado coberto como um poderoso fogo fica coberto por cinzas. Ela pôde perceber que essa criança não era comum, senão que Se destinava a matar todos os demônios.

SIGNIFICADO—Os demônios sempre se ocupam em criar perturbações e em matar. Contudo, a criança deitada no berço da casa de Nanda Mahārāja destina­va-Se a matar muitos demônios.

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