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VERSO 1

śrī-bādarāyaṇir uvāca
karhicit sukham āsīnaṁ
sva-talpa-sthaṁ jagad-gurum
patiṁ paryacarad bhaiṣmī
vyajanena sakhī-janaiḥ

śrī-bādarāyai — Śukadeva Gosvāmī, o filho de Bādarāyaṇa Vedavyāsa; uvāca — disse; karhicit — certa ocasião; sukham — confortavelmente; āsīnam — sentado; sva — dela; talpa — no leito; stham — situado; jagat — do universo; gurum — o mestre espiritual; patim — seu marido; paryacarat — servia; bhaimī — Rukmiṇī; vyajanena — abanando; sakhī-janai — junto de suas companheiras.

Śrī Bādarāyaṇi disse: Certa vez, na companhia de suas criadas, a rainha Rukmiṇī estava pessoalmente abanando seu marido, o mestre espiritual do universo, enquanto este repousava no leito dela.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī comenta poeticamente que, neste capítulo, Rukmiṇī é como a cânfora fragrante esmagada na pedra de moinho da fala do Senhor Kṛṣṇa. Em outras palavras, as qualidades adoráveis e castas de Rukmiṇī se manifestarão como resultado das palavras aparentemente insensíveis do Senhor Kṛṣṇa, assim como a fragrância da cânfora manifesta-se quando se esmagam grânulos de cânfora em uma pedra de moinho. O ācārya salienta ainda que Rukmiṇī em pessoa está servindo o Senhor porque Ele é jagad-gurum, o mestre espiritual do universo, e patim, seu marido.

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