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VERSO 2

yas tv etal līlayā viśvaṁ
sṛjaty atty avatīśvaraḥ
sa hi jātaḥ sva-setūnāṁ
gopīthāya yaduṣv ajaḥ

ya — quem; tu — e; etat — este; līlayā — como Sua brincadeira; viśvam — universo; sjati — produz; atti — devora; avati — protege; īśvara — o controlador supremo; sa — Ele; hi — de fato; jāta — nascido; sva — Suas; setūnām — das leis; gopīthāya — para a proteção; yaduu — entre os Yadus; aja — o Senhor não nascido.

A não nascida Personalidade de Deus, o controlador supremo, que cria, mantém e, por fim, devora este universo como uma simples brincadeira Sua, nasceu entre os Yadus para preservar Suas próprias leis.

SIGNIFICADO—Como se afirma no sexto canto do Śrīmad-Bhāgavatam (6.3.19), dharma tu sākād bhagavat-praītam: “Religião é a lei estabelecida por Deus.” A palavra setu significa “fronteira” ou “limite”, como no caso de um dique. Levanta-se terra em ambos os lados de um rio ou canal para que a água não se desvie de seu curso apropriado. De modo semelhante, Deus estabelece leis para que as pessoas que as sigam possam progredir em paz no caminho de volta ao lar, de volta ao Supremo. Estas leis, cujo objetivo é guiar o comportamento humano, chamam-se, portanto, setu.

Mais uma observação sobre a palavra setu: a terra que se ergue para separar campos agrícolas, ou para formar um caminho elevado em terreno pantanoso ou uma ponte, também se chama setu. Por isso, no nono canto, o Bhāgavatam emprega a palavra setu para indicar a ponte que o Senhor Rāmacandra construiu até o Śrī Laṅkā. Visto que as leis de Deus atuam como uma ponte para nos levar da vida material para a vida espiritual liberada, esse sentido adicional da palavra setu sem dúvida enriquece seu emprego aqui.

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