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VERSO 23

padā su-jātena nakhāruṇa-śrīyā
bhuvaṁ likhanty aśrubhir añjanāsitaiḥ
āsiñcatī kuṅkuma-rūṣitau stanau
tasthāv adho-mukhy ati-duḥkha-ruddha-vāk

padā — com seu pé; su-jātena — muito macio; nakha — de suas unhas; arua — avermelhadas; śrīyā — tendo a refulgência; bhuvam — a terra; likhantī — riscando; aśrubhi — com suas lágrimas; añjana — por causa da sombra de seu olho; asitai — que eram negras; āsiñcatī — salpicando; kukuma — com pó de kukuma; itau — vermelhos; stanau — seios; tasthau — postou-se imóvel; adha — para baixo; mukhī — seu rosto; ati — extrema; dukha — devido à sua aflição; ruddha — embargada; vāk — sua fala.

Com seu macio pé, a refletir o esplendor avermelhado de suas unhas, ela riscava o chão, e lágrimas enegrecidas devido ao rímel de seus olhos salpicavam-lhe os seios tingidos de kuṅkuma. Ali, ela estacou, imóvel, cabisbaixa e com a voz embargada em virtude de sua extrema aflição.

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