VERSO 24
tasyāḥ su-duḥkha-bhaya-śoka-vinaṣṭa-buddher
hastāc chlathad-valayato vyajanaṁ papāta
dehaś ca viklava-dhiyaḥ sahasaiva muhyan
rambheva vāyu-vihato pravikīrya keśān
tasyāḥ — dela; su-duḥkha — pela grande infelicidade; bhaya — medo; śoka — e remorso; vinaṣṭa — estragada; buddheḥ — cuja inteligência; hastāt — da mão; ślathat — escorregando; valayataḥ — cujas pulseiras; vyajanam — o abano; papāta — caiu; dehaḥ — seu corpo; ca — também; viklava — perturbada; dhiyaḥ — cuja mente; sahasā eva — de repente; muhyan — desmaiando; rambhā — uma bananeira; iva — como se; vāyu — pelo vento; vihataḥ — derrubada; pravikīrya — desalinhando; keśān — seus cabelos.
A mente de Rukmiṇī foi soterrada pela infelicidade, medo e pesar. Suas pulseiras escorregaram da mão, e seu abano caiu. Em seu atordoamento, ela de repente desmaiou, e seu cabelo ficou em desalinho enquanto seu corpo caía ao chão tal qual uma bananeira derrubada pelo vento.
SIGNIFICADO—Chocada com as palavras do Senhor Kṛṣṇa, Rukmiṇī não pôde entender que o Senhor estava apenas brincando e, em virtude disso, ela exibiu estes extáticos sintomas de pesar, que Śrīla Viśvanātha Cakravartī caracteriza como êxtases sāttvika, que vão do “atordoamento” à “dissolução”.