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VERSO 30

mukhaṁ ca prema-saṁrambha-
sphuritādharam īkṣitum
kaṭā-kṣepāruṇāpāṅgaṁ
sundara-bhru-kuṭī-taṭam

mukham — o rosto; ca — e; prema — de amor; sarambha — pela agitação; sphurita — trêmulos; adharam — com lábios; īkitum — ver; kaā — de olhares de lado; kepa — pelo lançar; arua — avermelhados; apāgam — canto dos olhos; sundara — belas; bhru — das sobrancelhas; kuī — as rugas; taam — nas margens.

Também queria ver teu rosto com os lábios trêmulos de zanga de amor, os cantos avermelhados de teus olhos a lançar olhares de lado e franzida a linha de tuas belas sobrancelhas.

SIGNIFICADO—Com relação a esse verso, Śrīla Viśvanātha Cakravartī explica que, normalmente, pelo desejo transcendental do Senhor, Seus devotos puros reciprocam sentimentos com Ele de maneiras que satisfazem Seus desejos espirituais. Mas o amor de Rukmiṇī era tão forte que seu inigualável humor predominou nesta situação, em razão do que, em vez de zangar-se, ela desmaiou e caiu ao chão. Longe de desagradar Kṛṣṇa, todavia, ela, ao exibir seu amor onipresente por Ele, aumentou-Lhe o êxtase transcendental.

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