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VERSO 57

dūtas tvayātma-labhane su-vivikta-mantraḥ
prasthāpito mayi cirāyati śūnyam etat
matvā jihāsa idaṁ aṅgam ananya-yogyaṁ
tiṣṭheta tat tvayi vayaṁ pratinandayāmaḥ

dūta — o mensageiro; tvayā — por ti; ātma — a Mim mesmo; labhane — para obter; su-vivikta — muito confidencial; mantra — cujo conselho; prasthāpita — enviado; mayi — quando Eu; cirāyati — demorei; śūnyam — vazio; etat — este (mundo); matvā — pensando; jihāse — quiseste abandonar; idam — este; agam — corpo; ananya — para ninguém mais; yogyam — adequado; tiṣṭheta — pode postar-se; tat — que; tvayi — em ti; vayam — Nós; pratinanda-yāma — respondemos com júbilo.

Quando enviaste o mensageiro com teu plano muito confidencial e, mesmo assim, Eu Me demorei em ir ter contigo, passaste a ver o mundo inteiro como vazio e quiseste abandonar o corpo, que jamais poderia ser dado a alguém além de Mim. Que essa tua grandeza permaneça sempre contigo; nada posso fazer para retribuir exceto agradecer-te alegremente por tua devoção.

SIGNIFICADO—Śrīmatī Rukmiṇī-devī não tinha a intenção de aceitar nenhum outro marido senão o Senhor Kṛṣṇa, como ela disse em sua mensagem ao Senhor (Śrīmad-Bhāgavatam 10.52.43), yarhy ambujāka na labheya bhavat-prasāda/ jahyām asūn vrata-kśān śata-janmabhi syāt: “Se eu não puder obter Tua misericórdia, simplesmente abandonarei minha força vital, que terá enfraquecido em virtude das severas penitências que praticarei. Então, após centenas de vidas de esforço, poderei alcançar Tua misericórdia.” O Śrīmad-Bhāgavatam estabelece firmemente as glórias singulares da rainha Rukmiṇī-devī.

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