VERSOS 10-11
śaṅkarānucarān śaurir
bhūta-pramatha-guhyakān
ḍākinīr yātudhānāṁś ca
vetālān sa-vināyakān
preta-mātṛ-piśācāṁś ca
kuṣmāṇḍān brahma-rākṣasān
drāvayām āsa tīkṣṇāgraiḥ
śaraiḥ śārṅga-dhanuś-cyutaiḥ
śaṅkara — do senhor Śiva; anucarān — os seguidores; śauriḥ — o Senhor Kṛṣṇa; bhūta-pramatha — Bhūtas e Pramathas; guhyakān — Guhyakas (servos de Kuvera que o ajudam a guardar o tesouro do céu); ḍākinīḥ — demônias que servem a deusa Kālī; yātudhānān — demônios canibais, também conhecidos como Rākṣasas; ca — e; vetālān — vampiros; sa-vināyakān — junto de Vināyakas; preta — fantasmas; mātṛ — demônias maternais; piśācān — demônios carnívoros que vivem nas regiões intermediárias do espaço sideral; ca — também; kuṣmāṇḍān — seguidores do senhor Śiva que se ocupam em interromper a meditação dos yogīs; brahma-rākṣasān — os espíritos demoníacos de brāhmaṇas que morreram em pecado; drāvayām āsa — expulsou; tīkṣṇa-agraiḥ — pontiagudas; śaraiḥ — com Suas flechas; śārṅga-dhanuḥ — de Seu arco chamado Śārṅga; cyutaiḥ — disparadas.
Com flechas pontiagudas disparadas de Seu arco Śārṅga, o Senhor Kṛṣṇa expulsou os vários seguidores do senhor Śiva – Bhūtas, Pramathas, Guhyakas, Ḍākinīs, Yātudhānas, Vetālas, Vināyakas, Pretas, Mātās, Piśācas, Kuṣmāṇḍas e Brahma-rākṣasas.