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VERSO 34

hinasti viṣam attāraṁ
vahnir adbhiḥ praśāmyati
kulaṁ sa-mūlaṁ dahati
brahma-svāraṇi-pāvakaḥ

hinasti — destrói; viam — veneno; attāram — aquele que ingere; vahni — fogo; adbhi — com água; praśāmyati — extingue-se; kulam — a família; sa-mūlam — até a raiz; dahati — queima; brahma-sva — a propriedade de um brāhmaa; arai — cuja lenha; pāvaka — o fogo.

O veneno mata apenas a pessoa que o ingere, e um fogo comum pode ser extinto com água. Mas o fogo gerado da lenha da pro­priedade de um brāhmaṇa incinera toda a família do ladrão até a raiz.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī compara o fogo gerado pelo roubo da propriedade de um brāhmaa ao fogo que arde dentro da cavidade de uma árvore velha. Tal fogo não pode ser apagado nem mesmo com a água de numerosos aguaceiros. Em vez disso, a partir de dentro da árvore, ele vai queimando a mesma por inteiro, até as raízes no chão. De modo semelhan­te, o fogo produzido por se roubar a propriedade de um brāhmaa é o mais mortal, e deve-se evitá-lo a todo custo.

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