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VERSO 41

lāṅgalāgreṇa nagaram
udvidārya gajāhvayam
vicakarṣa sa gaṅgāyāṁ
prahariṣyann amarṣitaḥ

lāṅgala — de Seu arado; agreṇa — com a ponta; nagaram — a ci­dade; udvidārya — rasgando; gajāhvayam — Hastināpura; vicakarṣa — arrastou; saḥ — Ele; gaṅgāyām — no Ganges; prahariṣyan — pronto a lançá-la; amarṣitaḥ — enfurecido.

O Senhor iradamente escavou Hastināpura com a ponta de Seu arado e, com o intuito de lançar a cidade inteira no Ganges, começou a arrastá-la.

SIGNIFICADO—Śrīla Prabhupāda escreve o seguinte: “O Senhor Balarāma estava tão furioso que parecia poder reduzir a cinzas toda a criação cósmica. Ele Se levantou imperturbável e, tendo apanhado Seu arado, começou a escavar o solo. Dessa maneira, Ele separou do restante da Terra toda a cidade de Hastināpura. O Senhor Balarāma, então, começou a arrastar a cidade em direção à água corrente do rio Ganges. Por causa disso, houve um grande tremor em toda a Hastināpura, como se tivesse havido um terremoto, e parecia que toda a cidade se desmoronaria.”

Śrīla Viśvanātha Cakravartī afirma que, pelo desejo do Senhor, Seu arado aumentara de tamanho e que, quando Balarāma começou a arrastar Hastināpura em direção à água, Ele ordenou ao Ganges: “A todos na cidade, exceto Sāmba, deves atacar e matar com tua água.” Assim, Ele cumpriria Sua promessa de expulsar da Terra os Kauravas e, ao mesmo tempo, asseguraria que nada de mal acontecesse com Sāmba.

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