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VERSO 39

jīvasya yaḥ saṁsarato vimokṣaṇaṁ
na jānato ’nartha-vahāc charīrataḥ
līlāvatāraiḥ sva-yaśaḥ pradīpakaṁ
prājvālayat tvā tam ahaṁ prapadye

jīvasya — para o ser vivo condicionado; yaḥ — Ele (o Senhor Supremo) que; saṁsarataḥ — (a alma condicionada) presa no ciclo de nascimentos e mortes; vimokṣaṇam — liberação; na jānataḥ — não sabendo; anartha — coisas indesejadas; vahāt — que traz; śarīrataḥ — do corpo material; līlā — para passatempos; avatāraiḥ — por Seus aparecimentos neste mundo; sva — Sua; yaśaḥ — fama; pradīpakam — o ar­chote; prājvālayat — aceso; tvā — Tu; tam — daquele Senhor; aham — eu; prapadye — aproximo-me em busca de abrigo.

O ser vivo capturado no ciclo de nascimentos e mortes não sabe como livrar-se do corpo material, que lhe traz tantos proble­mas. Mas Tu, o Senhor Supremo, desces a este mundo em várias formas pessoais e, mediante a execução de Teus passatempos, ilu­minas o caminho da alma com o archote brilhante de Tua fama. Por isso, rendo-me a Ti.

SIGNIFICADO—Śrīla Prabhupāda escreve: “[Nārada disse:] Dotados apenas de conhecimento relacionado com o corpo, todos são conduzidos pelos desejos materiais e, assim, desenvolvem novos corpos materiais um após outro no ciclo de nascimentos e mortes. Estando absorta em tal conceito de existência, a pessoa não sabe como sair do encarcera­mento do corpo material. Por causa de Tua misericórdia imotivada, meu Senhor, desces a fim de exibir Teus diferentes passatempos transcendentais, que são iluminadores e plenos de glória. Portanto, não tenho alternativa senão oferecer-Te minhas respeitosas reverências. Meu querido Senhor, és o Supremo Parabrahman, e Teus passatempos como um ser humano comum são outro recurso táti­co, exatamente como uma peça no palco, em que um ator representa papéis diferentes de sua própria identidade.”

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