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VERSO 26

dorbhyāṁ pariṣvajya ramāmalālayaṁ
mukunda-gātraṁ nṛ-patir hatāśubhaḥ
lebhe parāṁ nirvṛtim aśru-locano
hṛṣyat-tanur vismṛta-loka-vibhramaḥ

dorbhyām — com seus braços; pariṣvajya — abraçando; ramā — da deusa da fortuna; amala — impecável; alayam — a morada; mukun­da — do Senhor Kṛṣṇa; gātram — o corpo; nṛ-patiḥ — o rei; hata — des­truído; aśubhaḥ — toda a sua má fortuna; lebhe — alcançou; parām — a mais alta; nirvṛtim — alegria; aśru — lágrimas; locanaḥ — em cujos olhos; hṛṣyat — exultante; tanuḥ — seu corpo; vismṛta — esquecendo; loka — do reino mundano; vibhramaḥ — os negócios ilusórios.

A forma eterna do Senhor Kṛṣṇa é a residência permanente da deusa da fortuna. Logo que O abraçou, o rei Yudhiṣṭhira livrou-­se de toda a contaminação da existência material. Havia lágrimas em seus olhos, e seu corpo tremia de êxtase. Ele imediatamen­te sentiu bem-aventurança transcendental, imergiu em um oceano de felicidade e esqueceu por completo que estava vivendo neste mundo material.

SIGNIFICADO—A tradução acima foi extraída do livro Kṛṣṇa, de Śrīla Prabhu­pāda.

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