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VERSO 45

caidya-dehotthitaṁ jyotir
vāsudevam upāviśat
paśyatāṁ sarva-bhūtānām
ulkeva bhuvi khāc cyutā

caidya — de Śiśupāla; deha — do corpo; utthitam — surgida; jyotiḥ — uma luz; vāsudevam — no Senhor Kṛṣṇa; upāviśat — entrou; paśya­tām — enquanto assistiam; sarva — todos; bhūtānām — seres vivos; ulkā — um meteoro; iva — como se; bhuvi — na Terra; khāt — do céu; cyutā — caído.

Uma luz refulgente ergueu-se do corpo de Śiśupāla e, enquanto todos assistiam, entrou no Senhor Kṛṣṇa assim como um meteoro que cai do céu sobre a Terra.

SIGNIFICADO—A esse respeito, os ācāryas lembram-nos que Śiśupāla é de fato um dos eternos companheiros do Senhor a fazer o papel de um demônio guerreiro. Por isso, para muitos observadores, pareceu que Śiśupāla atingira a liberação impessoal de fundir-se na refulgência do corpo do Senhor Kṛṣṇa. De fato, após se libertar de sua cobertura mortal, Śiśupāla regressou ao lado de seu amo, o Senhor Supremo do mundo espiritual. O verso seguinte explica melhor esse ponto.

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