VERSO 24
evaṁ mīmāṁsamānaṁ taṁ
narā nāryo ’mara-prabhāḥ
pratyagṛhṇan mahā-bhāgaṁ
gīta-vādyena bhūyasā
evam — assim; mīmāṁsamānam — que ponderava profundamente; tam — a ele; narāḥ — os homens; nāryaḥ — e mulheres; amara — como de semideuses; prabhāḥ — cuja tez refulgente; pratyagṛhṇan — saudaram; mahā-bhāgam — afortunadíssimo; gīta — com cantos; vādyena — e acompanhamento instrumental; bhūyasā — sonoros.
Enquanto ele continuava a ponderar dessa maneira, os belos servos e servas, refulgentes como semideuses, adiantaram-se para saudar seu afortunadíssimo amo com sonoros cantos e música instrumental.
SIGNIFICADO—Como explica o ācārya Viśvanātha Cakravartī, a palavra pratya- gṛhṇan (“eles, por sua vez, reconheceram”) indica que primeiro Sudāmā aceitou os servos em sua mente, decidindo: “Meu Senhor deve querer que eu os tenha”, e, em resposta à visível mudança em sua atitude, eles se aproximaram dele como seu amo.