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VERSO 19

tat te gato ’smy araṇam adya padāravindam
āpanna-saṁsṛti-bhayāpaham ārta-bandho
etāvatālam alam indriya-lālasena
martyātma-dṛk tvayi pare yad apatya-buddhiḥ

tat — portanto; te — Vossos; gataḥ — vindo; asmi — estou; araṇam — em busca de refúgio; adya — hoje; pāda-aravindam — aos pés de lótus; āpanna — para aqueles que se renderam; saṁsṛti — do envolvimento material; bhaya — o medo; apaham — que afastam; ārta — dos aflitos; bandho — ó amigo; etāvatā — isto; alam alam — basta, basta; indriya — de gozo dos sentidos; lālasena — com desejo; martya — como mortal (o corpo material); ātma — eu mesmo; dṛk — cuja visão; tvayi — a Vós; pare — o Supremo; yat — por causa do qual (desejo); apatya — (de serdes meu) filho; buddhiḥ — a mentalidade.

Portanto, ó amigo dos aflitos, agora aproximo-me de Vossos pés de lótus em busca de refúgio – os mesmos pés de lótus que dissipam todo o medo da existência mundana para os que se renderam a eles. Basta! Basta de desejar o gozo dos sentidos, que me leva a identificar-me com este corpo mortal e a pensar em Vós, o Supremo, como meu filho.

SIGNIFICADO—Śrīla Jīva Gosvāmī sugere que Vasudeva aqui se condena por pen­sar em tentar ganhar opulências especiais por ser o pai do Senhor Supremo. Dessa maneira, Vasudeva faz um contraste entre ele e Nanda, o rei de Vraja, que vivia satisfeito com o amor puro por Deus e nada mais.

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