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VERSO 25

khaṁ vāyur jyotir āpo bhūs
tat-kṛteṣu yathāśayam
āvis-tiro-’lpa-bhūry eko
nānātvaṁ yāty asāv api

kham — éter; vāyuḥ — ar; jyotiḥ — fogo; āpaḥ — água; bhūḥ — terra; tat — deles; kṛteṣu — nos produtos; yathā-āśayam — segundo os luga­res particulares; āviḥ — manifesto; tiraḥ — imanifesto; alpa — peque­no; bhūri — grande; ekaḥ — um; nānātvam — a multiplicidade; yāti — assume; asau — de; api — também.

Os elementos éter, ar, fogo, água e terra tornam-se visíveis, invisíveis, diminutos ou vastos à medida que se manifestam em vários objetos. De modo semelhante, o Paramātmā, embora um, parece multiplicar-Se.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī explica este verso e o precedente da seguinte maneira: O Paramātmā único parece ser muitos por influên­cia dos modos da natureza que Ele mesmo cria. Como acontece isso? Porque, embora em verdade o Paramātmā seja autoiluminante, eterno, à parte de tudo e livre dos modos da natureza, quando Se apresenta como Suas manifestações, Ele parece ser exatamente o oposto – uma multiplicidade de objetos temporários saturados dos modos da natureza. Assim como os elementos éter etc., quando se manifes­tam em potes e outros objetos, parecem surgir e desaparecer, da mesma forma o Paramātmā parece surgir e desaparecer em Suas várias manifestações.

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