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VERSO 39

balir uvāca
namo ’nantāya bṛhate
namaḥ kṛṣṇāya vedhase
sāṅkhya-yoga-vitānāya
brahmaṇe paramātmane

baliḥ uvāca — Bali disse; namaḥ — reverências; anantāya — a Anan­ta, o Senhor ilimitado; bṛhate — o maior ser; namaḥ — reverências; kṛṣṇāya — a Kṛṣṇa; vedhase — o criador; sāṅkhya — da análise sāṅkhya; yoga — e do yoga místico; vitānāya — o disseminador; brahmaṇe — a Verdade Absoluta; parama-ātmane — a Superalma.

O rei Bali disse: Reverências ao ilimitado Senhor, Ananta, o maior de todos os seres. E reverências ao Senhor Kṛṣṇa, o cria­dor do universo, que aparece como o Absoluto impessoal e a Superalma a fim de disseminar os princípios de sāṅkhya e yoga.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī identifica o supremo Ananta mencionado nesta passagem como o Senhor Balarāma, de quem Se expande a serpente divina, Ananta Śeṣa. O Brahman impessoal é a fonte dos textos pertencentes aos filósofos sāṅkhya, enquanto a representação pessoal do Senhor conhecida como Paramātmā dissemina os com­pêndios de yoga.

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