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VERSOS 48-49

tenāsurīm agan yonim
adhunāvadya-karmaṇā
hiraṇyakaśipor jātā
nītās te yoga-māyayā

devakyā udare jātā
rājan kaṁsa-vihiṁsitāḥ
sā tān śocaty ātmajān svāṁs
ta ime ’dhyāsate ’ntike

tena — por aquele; āsurīm — demoníaco; agan — entraram; yonim — num ventre; adhunā — imediatamente; avadya — impróprio; karmaṇā — pelo ato; hiraṇyakaśipoḥ — de Hiraṇyakaśipu; jātāḥ — nascidos; nītāḥ — trazidos; te — eles; yoga-māyayā — pelo divino poder de ilusão do Senhor; devakyāḥ — de Devakī; udare — do ventre; jātāḥ — nasci­dos; rājan — ó rei (Bali); kaṁsa — por Kaṁsa; vihiṁsitāḥ — assassina­dos; — ela; tān — por eles; śocati — lamenta-se; ātma-jān — filhos; svān — seus; te — eles; ime — estes mesmos; adhyāsate — estão viven­do; antike — próximo.

Por causa daquele ato impróprio, eles entraram imediatamen­te em uma forma de vida demoníaca e, desta maneira, nasceram como filhos de Hiraṇyakaśipu. A deusa Yogamāyā, então, tirou-os de Hiraṇyakaśipu, e eles nasceram de novo do ventre de Devakī. Depois disso, ó rei, Kaṁsa os assassinou. Devakī ainda se lamenta por eles, pensando neles como seus filhos. Esses mesmos filhos de Marīci agora vivem aqui contigo.

SIGNIFICADO—Os ācāryas Śrīdhara Svāmī e Viśvanātha Cakravartī explicam que, após tirar de Hiraṇyakaśipu os seis filhos de Marīci, a yogamāyā do Senhor Kṛṣṇa fê-los passar primeiro por mais uma vida como filhos de outro grande demônio, Kālanemi, após o que ela finalmente os transfe­riu para o ventre de Devakī.

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