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VERSO 58

dvijātmajā me yuvayor didṛkṣuṇā
mayopanītā bhuvi dharma-guptaye
kalāvatīrṇāv avaner bharāsurān
hatveha bhūyas tvarayetam anti me

dvija — do brāhmaṇa; ātma-jāḥ — os filhos; me — Minhas; yuvayoḥ — a vós dois; didṛkṣuṇā — que queria ver; mayā — por Mim; upanītāḥ — trazidos; bhuvi — na Terra; dharma — dos princípios da religião; gup­taye — para a proteção; kalā — (como Minhas) expansões; avatīrṇau — descidos; avaneḥ — da Terra; bhara — que são fardos; asurān — os demônios; hatvā — depois de matar; iha — aqui; bhūyaḥ — de novo; tva­rayā — rapidamente; itam — vindo; anti — para a proximidade; me — de Mim.

[O Senhor Mahā-Viṣṇu disse:] Eu trouxe os filhos do brāhmaṇa para cá porque queria ver a vós dois, Minhas expansões, que des­ceram à Terra para salvar os princípios da religião. Logo que acabardes de matar os demônios que sobrecarregam a Terra, re­gressai depressa para Mim.

SIGNIFICADO—Conforme explicou Śrīla Viśvanātha Cakravartī, o sentido secreto destas palavras faladas para a edificação de Arjuna é o seguinte: “Vós dois, que descestes juntamente com vossas kalās, vossas energias pessoais, deveis, por favor, regressar a Mim depois de matar os demônios que sobrecarregam a Terra. Por favor, mandai logo esses demônios aqui para Mim para que eles se liberem.” Afirma-se no Śrī Hari-vaṁśa e no segundo canto do Śrīmad-Bhāgavatam que o caminho da liberação gradual passa pela estação intermediária da morada do Senhor Mahā­-Viṣṇu, que fica além da oitava cobertura do universo.

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