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VERSO 8

ulūkhalāṅghrer upari vyavasthitaṁ
markāya kāmaṁ dadataṁ śici sthitam
haiyaṅgavaṁ caurya-viśaṅkitekṣaṇaṁ
nirīkṣya paścāt sutam āgamac chanaiḥ

ulūkhala-aṅghreḥ — do pilão no qual se moíam especiarias e esta­va virado de cabeça para baixo; upari — no topo; vyavasthitam — Kṛṣṇa estava sentado; markāya — a um macaco; kāmam — de acordo com Sua vontade; dadatam — distribuindo; śici sthitam — colocadas no pote de manteiga, pendurado no balanço; haiyaṅgavam — mantei­ga e outras preparações lácteas; caurya-viśaṅkita — por ter roubado, olhavam ansiosamente de um lado para outro; īkṣaṇam — cujos olhos; nirīkṣya — vendo essas atividades; paścāt — por trás; sutam — seu filho; āgamat — ela alcançou; śanaiḥ — muito vagarosa e cuidadosamente.

Naquele momento, Kṛṣṇa, tendo virado de cabeça para baixo um pilão de madeira próprio para moer especiarias, estava sentado sobre este e, de acordo com Sua vontade, distribuía aos macacos preparações lácteas, tais como iogurte e manteiga. Como estava roubando, Ele olhava em volta com grande ansiedade, suspeitando que pudesse ser castigado por Sua mãe. Mãe Yaśodā, ao vê-lO, aproximou-se dEle pelas costas muito cuidadosa­mente.

SIGNIFICADO—Mãe Yaśodā pôde encontrar Kṛṣṇa seguindo Suas pegadas lambu­zadas de manteiga. Ela viu que Kṛṣṇa estava roubando manteiga, o que a fez sorrir. Nesse ínterim, os corvos também haviam entrado no cômodo, mas saíram dali com medo. Assim, mãe Yaśodā encontrou Kṛṣṇa roubando manteiga e olhando muito ansiosamente para todos os lados.

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