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VERSO 16

rudrāṇāṁ rudra-sṛṣṭānāṁ
samantād grasatāṁ jagat
niśāmyāsaṅkhyaśo yūthān
prajāpatir aśaṅkata

rudrāṇām — dos filhos de Rudra; rudra-sṛṣṭānām — que foram gerados por Rudra; samantāt — reunindo-se; grasatām — enquanto devoravam; jagat — o universo; niśāmya — ao observar suas atividades; asaṅkhyaśaḥ — ilimitada; yūthān — assembleia; prajā-patiḥ — o pai das entidades vivas; aśaṅkata — assustou-se com.

Os filhos e netos gerados por Rudra eram em número ilimitado, e, quando reuniram-se, tentaram devorar todo o universo. Quando Brahmā, o pai das entidades vivas, viu isso, assustou-se com a situação.

SIGNIFICADO—As gerações de Rudra, a encarnação da ira, eram tão perigosas para a manutenção dos afazeres universais que mesmo Brahmā, o pai das entidades vivas, ficou com medo delas. Os pretensos devotos ou seguidores de Rudra também são uma ameaça. Às vezes, eles são perigosos até para o próprio Rudra. Os descendentes de Rudra às vezes fazem planos para matar Rudra – pela graça de Rudra. Essa é a natureza de seus devotos.

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