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VERSO 57

retas tasmād āpa āsan
nirabhidyata vai gudam
gudād apāno ’pānāc ca
mṛtyur loka-bhayaṅkaraḥ

retaḥ — sêmen; tasmāt — disto; āpaḥ — o deus que preside as águas; āsan — apareceu; nirabhidyata — manifestou-se; vai — na verdade; gudam — um ânus; gudāt — do ânus; apānaḥ — o órgão de defecação; apānāt — do órgão de defecação; ca — e; mṛtyuḥ — morte; loka-bhayam-karaḥ — causando medo em todo o universo.

Depois disso, apareceram o sêmen (a faculdade da procriação) e o deus que preside as águas. Em seguida, apareceu um ânus e, depois, os órgãos de defecação e, logo após, o deus da morte, que é temido em todo o universo.

SIGNIFICADO—Entende-se a partir desta passagem que a faculdade de ejacular sêmen é a causa da morte. Portanto, os yogīs e transcendentalistas que querem viver durante períodos de vida maiores voluntariamente abstêm-se de ejacular sêmen. Quanto mais alguém pode abster-se de ejacular sêmen, mais pode se afastar do problema da morte. Há muitos yogīs que vivem até trezentos ou setecentos anos mediante esse processo, e, no Bhāgavatam, afirma-se claramente que ejacular sêmen é a causa de uma morte horrível. Quanto mais alguém se vicia em gozo sexual, mais fica susceptível a uma morte prematura.

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