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VERSO 18

agnir āja-gavaṁ cāpaṁ
sūryo raśmimayān iṣūn
bhūḥ pāduke yogamayyau
dyauḥ puṣpāvalim anvaham

agniḥ — o semideus do fogo; āja-gavam — feito com os chifres de bodes e vacas; cāpam — um arco; sūryaḥ — o deus do Sol; raśmimayān — brilhantes como o brilho do Sol; iṣūn — flechas; bhūḥ — Bhūmi, a deusa predominante da Terra; pāduke — duas sandálias; yoga-mayyau — repletas de poder místico; dyauḥ — os semideuses no espaço exterior; puṣpa — de flores; āvalim — presente; anu-aham — dia após dia.

O semideus do fogo, Agni, presenteou-o com um arco feito com os chifres de bodes e vacas. O deus do Sol presenteou-o com flechas tão brilhantes como o brilho do Sol. A deidade predominante de Bhūrloka presenteou-o com sandálias repletas de poder místico. Dia após dia, os semideuses do espaço exterior trouxeram-lhe presentes sob a forma de flores.

SIGNIFICADO—Este verso descreve que as sandálias do rei eram dotadas de poderes místicos (pāduke yogamayyau). Assim, logo que o rei colocava seus pés nas sandálias, estas imediatamente o transportavam para o lugar que ele desejasse. Os yogīs místicos podem transferir-se de um lugar a outro sempre que desejam. Um poder semelhante foi aplicado nas sandálias do rei Pṛthu.

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