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VERSO 27

tam ṛtvijaḥ śakra-vadhābhisandhitaṁ
vicakṣya duṣprekṣyam asahya-raṁhasam
nivārayām āsur aho mahā-mate
na yujyate ’trānya-vadhaḥ pracoditāt

tam — rei Pṛthu; ṛtvijaḥ — os sacerdotes; śakra-vadha — matando o rei do céu; abhisandhitam — preparando-se assim; vicakṣya — tendo observado; duṣprekṣyam — terrível de se ver; asahya — insuportável; raṁhasam — cuja velocidade; nivārayām āsuḥ — eles proibiram; aho — oh!; mahā-mate — ó grande alma; na — não; yujyate — é digno de ti; atra — nesta arena de sacrifício; anya — os demais; vadhaḥ — matando; pracoditāt — por ser assim orientado nas escrituras.

Ao verem Mahārāja Pṛthu muito irado e preparado para matar Indra, os sacerdotes e todos os demais pediram-lhe o seguinte: Ó grande alma, não o mates, pois somente os animais sacrificatórios podem ser mortos em um sacrifício. Essas são as orientações dadas pelos śāstras.

SIGNIFICADO—Matar os animais é algo que se destina a diferentes propósitos. Isso testa a pronúncia correta de mantras védicos, e um animal que é sacrificado no fogo deve ressurgir com vida nova. Jamais se deve matar alguém em um sacrifício destinado à satisfação do Senhor Viṣṇu. Como, então, Indra poderia ser morto quando ele, na verdade, é adorado no yajña e aceito como parte integrante da Suprema Personalidade de Deus? Portanto, os sacerdotes pediram ao rei Pṛthu que não o matasse.

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