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VERSO 49

mukhyā nāma purastād dvās
tayāpaṇa-bahūdanau
viṣayau yāti pura-rāḍ
rasajña-vipaṇānvitaḥ

mukhyā — o principal; nāma — chamado; purastāt — no lado orien­tal; dvāḥ — portão; tayā — por esse; āpaa — chamado Āpaṇa; bahūdanau — chamado Bahūdana; viayau — dois lugares; yāti — cos­tumava ir; pura-rāṭ — o rei da cidade (Purañjana); rasa-jña — chama­do Rasajña; vipaṇa — chamado Vipaṇa; anvitaḥ — juntamente com.

O quinto portão situado no lado oriental chamava-se Mukhyā, ou o principal. Através desse portão, acompanhado por seus amigos Rasajña e Vipaṇa, ele costumava visitar dois lugares chamados Bahūdana e Āpaṇa.

SIGNIFICADO––Nesta passagem, descreve-se a boca como o portão principal ou mais importante. A boca é uma entrada muito importante porque, com a boca, executam-se duas funções: comer e falar. Nossa alimen­tação é feita com o amigo Rasajña, a língua, que pode saborear diferentes classes de alimentos. Também se usa a língua para falar, e ela pode falar ou sobre gozo material dos sentidos, ou sobre conhe­cimento védico. Evidentemente, aqui se enfatiza o gozo material dos sentidos. Portanto, usa-se a palavra rasajña.

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