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VERSO 19

na mayy anāśite bhuṅkte
nāsnāte snāti mat-parā
mayi ruṣṭe susantrastā
bhartsite yata-vāg bhayāt

na — nunca; mayi quando eu; anāśite — não tinha comido; bhuṅkte — ela comia; na — nunca; asnāte — não tinha se banhado; ti — ela se banhava; mat-parā — sempre devotada a mim; mayi — quando eu; ruṣṭe me irritava; su-santrastā — muito amedrontada; bhartsite quando eu a castigava; yata-vāk — plenamente controlada quanto às palavras; bhayāt — por temor.

O rei Purañjana começou, então, a pensar em como era seu relacionamen­to com sua esposa. Recordou-se de que sua esposa jantava apenas depois que ele terminava de jantar, que ela se banhava apenas depois que ele terminava de se banhar e que ela sempre tinha tanto apego por ele que, se ele às vezes se irritava e a censurava, ela simplesmente se mantinha em silêncio e tolerava seu comporta­mento inapropriado.

SIGNIFICADO—Uma esposa sempre deve ser submissa a seu marido. Submissão, brandura e subserviência são qualidades de uma esposa que fazem o esposo pensar sempre nela. Para a vida familiar, é muito bom que o esposo seja apegado à sua esposa, mas isso não é muito bom para o avanço espiritual. Assim, é preciso estabelecer a consciência de Kṛṣṇa em todos os lares. Se esposo e esposa sentem-se muito ape­gados um ao outro em consciência de Kṛṣṇa, ambos serão beneficiados porque Kṛṣṇa é o centro da existência de ambos. Caso contrário, se o esposo for muito apegado à sua esposa, ele se tornará uma mulher em sua próxima vida. A mulher, sendo muito apegada ao esposo, torna-se um homem em sua próxima vida. Evidente­mente, é vantagem para a mulher se tornar homem, mas não é nada vantajoso para o homem se tornar mulher.

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