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VERSO 6

yad ādiṣṭaṁ bhagavatā
śivenādhokṣajena ca
tad gṛheṣu prasaktānāṁ
prāyaśaḥ kṣapitaṁ prabho

yat — o que; ādiṣṭam — foi ensinado; bhagavatā — pela elevada personalidade; śivena — senhor Śiva; adhokṣajena — pelo Senhor Viṣṇu; ca — também; tat — isto; gṛheṣu — aos afazeres familiares; prasaktānām — por nós que estávamos muito apegados; prāyaśaḥ — quase; kṣapitam — esquecido; prabho — ó mestre.

Ó mestre, gostaríamos de informar-vos que, devido ao fato de estarmos demasiadamente apegados aos afazeres familiares, quase nos esquecemos das instruções recebidas do senhor Śiva e do Senhor Viṣṇu.

SIGNIFICADO—Permanecer na vida familiar é uma espécie de concessão ao gozo dos sentidos. Todos devem saber que o gozo dos sentidos não é necessário, mas todos têm que aceitar o gozo dos sentidos apenas na medida em que precisam viver. Como confirma o Śrīmad­-Bhāgavatam (1.2.10), kāmasya nendriya prītiḥ. Todos devem tornar-­se gosvāmīs e controlar seus sentidos. Não devemos usar os sentidos apenas para o gozo sensorial; ao contrário, devemos empregar os sentidos na medida indispensável para que nos mantenhamos vivos. Śrīla Rūpa Gosvāmī recomenda, anāsaktasya viṣayān yathārham upayuñjataḥ: ninguém deve apegar-se aos objetos dos sentidos, senão que deve aceitar o gozo dos sentidos na medida necessária, e nada mais. Se alguém deseja desfrutar dos sentidos mais do que o necessário, ele se apega à vida familiar, o que significa cativeiro. Todos os Pracetās admitiram seus problemas por terem permanecido na vida familiar.

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