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VERSO 22

paryastaṁ nandayā satyāḥ
snāna-puṇyatarodayā
vilokya bhūteśa-giriṁ
vibudhā vismayaṁ yayuḥ

paryastam — cercada; nandayā — pelo Nandā; satyāḥ — de Satī; snāna — pelo banho; puṇya-tara — especialmente aromatizado; udayā — com água; vilokya — após verem; bhūta-īśa — de Bhūteśa (o senhor dos fantasmas, senhor Śiva); girim — a montanha; vibudhāḥ — os semideuses; vismayam — admiração; yayuḥ — obtiveram.

Há um pequeno lago chamado Alakanandā, no qual Satī costumava banhar-se, e esse lago é especialmente auspicioso. Todos os semideuses, após verem a beleza específica do monte Kailāsa, ficaram maravilhados com a grande opulência ali reinante.

SIGNIFICADO—Segundo o comentário chamado Śrī-Bhāgavata-candra-candrikā, a água na qual Satī costumava banhar-se era a água do Ganges. Em outras palavras, o Ganges corria pelo Kailāsa-parvata. Pode-se muito bem aceitar esta afirmação porque a água do Ganges também flui do cabelo do senhor Śiva. Já que a água do Ganges repousa na cabeça do senhor Śiva e depois flui para as outras partes do universo, é bem possível que a água na qual Satī se banhava, que era decerto muito bem perfumada, fosse a água do Ganges.

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