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VERSO 32

ato nivartatām eṣa
nirbandhas tava niṣphalaḥ
yatiṣyati bhavān kāle
śreyasāṁ samupasthite

ataḥ — doravante; nivartatām — simplesmente descontinua; eṣaḥ — isto; nirbandhaḥ — determinação; tava — tua; niṣphalaḥ — sem qualquer resultado; yatiṣyati — no futuro, deves tentar; bhavān — tu; kāle — no devido curso do tempo; śreyasām — oportunidades; samupasthite — estando presentes.

Por esta razão, meu querido menino, não deves esforçar-te por isso: não lograrás o sucesso. É melhor que vás para casa. Quando estiveres crescido, obterás uma oportunidade de executar estas realizações místicas pela misericórdia do Senhor. Poderás, então, dedicar-te a este processo.

SIGNIFICADO­—De um modo geral, uma pessoa inteiramente treinada atinge a perfeição espiritual no final de sua vida. Segundo o sistema védico, portanto, a vida é dividida em quatro fases. No começo, a pessoa torna-se um brahmacārī, aprendiz que estuda o conhecimento védico sob a orientação autorizada de um mestre espiritual. Em seguida, torna-se um chefe de família e executa deveres familiares de acordo com o processo védico. Em seguida, o chefe de família torna-se um vānaprastha e, aos poucos, tão logo esteja maduro, renuncia a vida familiar e também a vida de vānaprastha e adota sannyāsa, devotando-se totalmente ao serviço devocional.

De um modo geral, as pessoas pensam que a infância se destina ao gozo da vida, a ocupar-se em brincadeiras e esportes, que a juventude foi feita para se gozar da companhia de mocinhas e, quando a pessoa envelhece, no momento da morte, então ela deve tentar praticar o serviço devocional ou um processo de yoga místico. Mas essa conclusão não vale para devotos que são realmente sérios. O grande sábio Nārada instrui Dhruva Mahārāja dessa maneira apenas para testá-lo. Na verdade, a ordem direta é que, em qualquer fase da vida, deve-se começar a prestar serviço devocional. Porém, é dever do mestre espiritual colocar à prova o discípulo para ver quão sério é seu desejo de executar serviço devocional, para depois poder iniciá-lo.

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