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VERSO 16

tasmān naro ’saṅga-susaṅga-jāta-
jñānāsinehaiva vivṛkṇa-mohaḥ
hariṁ tad-īhā-kathana-śrutābhyāṁ
labdha-smṛtir yāty atipāram adhvanaḥ

tasmāt — por essa razão; naraḥ — toda pessoa; asaṅga — pelo desapego da associação de pessoas mundanas; su-saṅga — pela associação com devotos; jāta — produzido; jñāna-asinā — pela espada do conhecimento; iha — neste mundo material; eva — mesmo; vivṛkṇa-mohaḥ — cuja ilusão é completamente esmagada; harim — a Suprema Personalidade de Deus; tad-īhā — de Suas atividades; kathana-śrutābhyām — pelos dois processos de ouvir e cantar; labdha-smṛtiḥ — a consciência perdida é recuperada; yāti — alcança; atipāram — a meta última; adhvanaḥ — o caminho de volta ao lar, de volta ao Supremo.

Pelo simples fato de se associar com devotos elevados, qualquer pessoa pode alcançar a perfeição do conhecimento e, com a espada do conhecimento, esmagar as associações ilusórias existentes dentro deste mundo material. Através da associação com os devotos, a pessoa pode ocupar-se em serviço ao Senhor, ouvindo e cantando [śravaṇaṁ kīrtanam]. Assim, ela pode reviver sua consciência de Kṛṣṇa adormecida e, apegando-se ao cultivo da consciência de Kṛṣṇa, pode, nesta mesma vida, voltar ao lar, voltar ao Supremo.

SIGNIFICADO—Para libertar-se do cativeiro material, a pessoa deve abandonar a associação mundana e aceitar a companhia dos devotos. Em relação a isso, mencionam-se os processos positivo e negativo. Através da associação com os devotos, a pessoa desenvolve a consciência de Kṛṣṇa, que está adormecida dentro dela. Esse movimento da consciência de Kṛṣṇa está dando a todos essa oportunidade. Estamos dando abrigo a todos que são sérios quanto a progredir na consciência de Kṛṣṇa. Tomamos as devidas providências para que tenham casa e comida e possam, então, cultivar pacificamente a consciência de Kṛṣṇa e, nesta mesma vida, voltar ao lar, voltar ao Supremo.

Neste ponto, encerram-se os Significados Bhaktivedanta do quinto canto, décimo segundo capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “Conversa entre Mahārāja Rahūgaṇa e Jaḍa Bharata”.

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