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VERSO 21

kadācid bhagna-māna-daṁṣṭro durjana-danda-śūkair alabdha-nidrā-kṣaṇo vyathita-hṛdayenānukṣīyamāṇa-vijñāno ’ndha-kūpe ’ndhavat patati.

kadācit — às vezes; bhagna-māna-daṁṣṭraḥ — cujos dentes do orgulho são quebrados; durjana-danda-śūkaiḥ — pelas atividades invejosas de homens perversos, que são comparados a um tipo de serpente; alabdha-nidrā-kṣaṇaḥ — que não obtém uma oportunidade de dormir; vyathita-hṛdayena — por causa de perturbações da mente; anukṣīyamāṇa — diminuindo aos poucos; vijñānaḥ — cuja consciência verdadeira; andha-kūpe — em um poço escuro; andha-vat — como ilusão; patati — ela cai.

Na floresta do mundo material, a alma condicionada às vezes é picada por inimigos invejosos, que são comparados a serpentes e outras criaturas. Através das artimanhas do inimigo, a alma condicionada cai de sua posição prestigiosa. Por causa da ansiedade, não pode nem mesmo dormir adequadamente. Assim, sente-se cada vez mais infeliz e, pouco a pouco, perde sua inteligência e sua consciência. Nessas condições, ela se torna quase perpetuamente como um cego que caiu no poço escuro da ignorância.

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