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VERSO 12

yasyādhvare bhagavān adhvarātmā
maghoni mādyaty uru-soma-pīthe
śraddhā-viśuddhācala-bhakti-yoga-
samarpitejyā-phalam ājahāra

yasya — de quem (rei Gaya); adhvare — em seus diversos sacrifícios; bhagavān — a Suprema Personalidade de Deus; adhvara-ātmā — o desfrutador supremo de todos os sacrifícios, o yajña-puruṣa; maghoni — quando o rei Indra; mādyati — embriagado; uru — grandemente; soma-pīthe — tomando a bebida inebriante chamada soma; śraddhā — com devoção; viśuddha — purificado; acala — e inabalável; bhakti-yoga — através do serviço devocional; samarpita — oferecido; ijyā — da adoração; phalam — o resultado; ājahāra — aceitou pessoalmente.

Nos sacrifícios de Mahārāja Gaya, era largamente servida a bebida inebriante conhecida como soma. O rei Indra costumava ir e embriagar-se ao tomar grandes quantidades de soma-rasa. Também, a Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Viṣṇu [o yajña-puruṣa] comparecia e pessoalmente aceitava todos os sacrifícios que, com devoção pura e firme, lhe eram oferecidos na arena sacrificatória.

SIGNIFICADO—Mahārāja Gaya era tão perfeito que satisfazia todos os semideuses, os quais eram encabeçados pelo celestial rei Indra. O próprio Senhor Viṣṇu também ia pessoalmente à arena de sacrifício para aceitar as oferendas. Embora Mahārāja Gaya nada pedisse em troca, os semideuses e o próprio Senhor Supremo lhe davam todas as bênçãos.

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