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VERSO 10

ya eṣa ṣoḍaśa-kalaḥ puruṣo bhagavān manomayo ’nnamayo ’mṛtamayo deva-pitṛ-manuṣya-bhūta-paśu-pakṣi-sarīsṛpa-vīrudhāṁ prāṇāpy āyana-śīlatvāt sarvamaya iti varṇayanti.

yaḥ — que; eṣaḥ — isto; ṣoḍaśa-kalaḥ — tendo todas as dezesseis partes (a lua cheia); puruṣaḥ — a pessoa; bhagavān — tendo muito poder recebido da Suprema Personalidade de Deus; manaḥ-mayaḥ — a deidade que predomina a mente; anna-mayaḥ — a fonte da potência dos grãos alimentícios; amṛta-mayaḥ — a fonte da substância vital; deva — de todos os semideuses; pitṛ — de todos os habitantes de Pitṛloka; manuṣya — todos os seres humanos; bhūta — todas as entidades vivas; paśu — dos animais; pakṣi — dos pássaros; sarīsṛpa — dos répteis; vīrudhām — de todas as espécies de ervas e plantas; prāṇa — ar vital; api — decerto; āyana-śīlatvāt — devido ao fato de produzir frescor; sarva-mayaḥ — onipenetrante; iti — assim; varṇayanti — os estudiosos eruditos descrevem.

Como é repleta de todas as potencialidades, a Lua representa a influência da Suprema Personalidade de Deus. A Lua é a deidade que predomina a mente, daí o deus da Lua se chamar Manomaya. Ele também se chama Annamaya porque dá potência a todas as ervas e plantas, e se chama Amṛtamaya porque é a fonte da vida de todas as entidades vivas. A Lua satisfaz os semideuses, os pitās, os seres humanos, os animais, os pássaros, os répteis, as árvores, as plantas e todas as outras entidades vivas. Todos ficam satisfeitos com a presença da Lua. Portanto, a Lua também é chamada de Sarvamaya [onipenetrante].

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