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VERSO 21

kṣvelikāyāṁ māṁ mṛṣā-samādhināmīlita-dṛśaṁ prema-saṁrambheṇa cakita-cakita āgatya pṛṣad-aparuṣa-viṣāṇāgreṇa luṭhati.

kṣvelikāyām — enquanto se divertia; mām — a mim; mṛṣā — simulando; samādhinā — mediante um transe meditativo; āmīlita-dṛśam — com olhos fechados; prema-saṁrambheṇa — devido à ira surgida do amor; cakita-cakitaḥ — com medo; āgatya — vindo; pṛṣat — como gotas de água; aparuṣa — muito suaves; viṣāṇa — dos chifres; agreṇa — com a ponta; luṭhati — toca meu corpo.

Ai de mim! O veadinho, enquanto se divertia comigo e via que eu, de olhos fechados, simulava meditação, circundava-me devido à ira surgida do amor, e temerosamente me tocava com as pontas de seus suaves chifres, que me pareciam gotas d’água.

SIGNIFICADO—Agora o rei Bharata considera falsa a sua meditação. Enquanto meditava, ele, na verdade, estava pensando em seu veadinho, e sentia grande prazer quando o animal o espetava com as pontas de seus chifres. Fingindo meditar, o rei, de fato, pensava no animal, e isso não era nada além de um indício de sua queda.

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