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VERSO 32

jātasya mṛtyur dhruva eva sarvataḥ
pratikriyā yasya na ceha kḷptā
loko yaśaś cātha tato yadi hy amuṁ
ko nāma mṛtyuṁ na vṛṇīta yuktam

jātasya — daquele que nasceu (todo ser vivo); mṛtyuḥ — morte; dhruvaḥ — inevitável; eva — na verdade; sarvataḥ — em qualquer parte do universo; pratikriyā — invalidação; yasya — da qual; na — não; ca — também; iha — neste mundo material; kḷptā — designada; lokaḥ — promoção aos planetas superiores; yaśaḥ — reputação e glória; ca — e; atha — então; tataḥ — disto; yadi — se; hi — na verdade; amum — isto; kaḥ — quem; nāma — na verdade; mṛtyum — morte; na — não; vṛṇīta — aceitaria; yuktam — apropriada.

Vṛtrāsura disse: Todas as entidades vivas que nasceram neste mundo material morrerão. O fato é que, neste mundo, ninguém jamais encontrou algum meio de se livrar da morte. Nem mesmo a providência forneceu meios para alguém escapar da morte. Nessas circunstâncias, sendo a morte inevitável, se alguém pode ganhar uma promoção aos sistemas planetários superiores e, então, ganhar aqui fama per­pétua em consequência de sua morte heroica, que homem não acei­taria uma morte assim tão gloriosa?

SIGNIFICADO—Se, ao morrer, a pessoa pode se elevar aos sistemas planetários superiores e obter uma fama perpétua após a morte, quem seria tolo o bastante para recusar uma morte tão gloriosa? Um conselho semelhante também foi dado por Kṛṣṇa a Arjuna. “Meu querido Arjuna”, disse o Senhor, “não desistas de lutar. Se fores vitorioso na batalha, desfrutarás de um reino, e, mesmo que morras, ascenderás aos planetas celestiais.” Todos devem estar prontos a morrer enquanto executam feitos glo­riosos. Pessoas honrosas não devem morrer como cães e gatos.

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