VERSO 11
airāvato vṛtra-gadābhimṛṣṭo
vighūrṇito ’driḥ kuliśāhato yathā
apāsarad bhinna-mukhaḥ sahendro
muñcann asṛk sapta-dhanur bhṛśārtaḥ
airāvataḥ — Airāvata, o elefante do rei Indra; vṛtra-gadā-abhimṛṣṭaḥ — golpeado pela maça que estava na mão de Vṛtrāsura; vighūrṇitaḥ — abalada; adriḥ — uma montanha; kuliśa — por um raio; āhataḥ — golpeado; yathā — assim como; apāsarat — foi arremessado para trás; bhinna-mukhaḥ — tendo a boca machucada; saha-indraḥ — com o rei Indra; muñcan — cuspindo; asṛk — sangue; sapta-dhanuḥ — uma distância medida por sete arcos (aproximadamente treze metros); bhṛśa — muito severamente; ārtaḥ — afligido.
Golpeado pela maça que estava no poder de Vṛtrāsura, o elefante Airāvata parecia uma montanha ao ser atingida por um raio, e, sentindo muita dor e cuspindo o sangue acumulado em sua boca machucada, recuou treze metros. Em grande aflição e levando Indra em suas costas, o elefante caiu.