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VERSO 17

tato gato brahma-giropahūta
ṛtambhara-dhyāna-nivāritāghaḥ
pāpas tu digdevatayā hataujās
taṁ nābhyabhūd avitaṁ viṣṇu-patnyā

tataḥ — depois disso; gataḥ — tendo ido; brahma — dos brāhmaṇas; girā — pelas palavras; upahūtaḥ — sendo convidado; ṛtambhara — no Senhor Supremo, que mantém a verdade; dhyāna — pela meditação; nivārita — cerceado; aghaḥ — cujo pecado; pāpaḥ — a atividade pecaminosa; tu — então; dik-devatayā — pelo semideus Rudra; hata-ojāḥ — com todo o poder diminuído; tam — a ele (Indra); na abhyabhūt — não pôde dominar; avitam — estando protegido; viṣṇu-patnyā — pela esposa do Senhor Viṣṇu, a deusa da fortuna.

Os pecados de Indra foram amenizados pela influência de Rudra, o semideus responsável por todas as direções. Porque Indra era pro­tegido pela deusa da fortuna, a esposa do Senhor Viṣṇu, que reside nas ramagens dos lótus do lago Mānasa-sarovara, os pecados de Indra não puderam afetá-lo. Enfim, porque adorou estritamente o Senhor Viṣṇu, Indra se viu livre de todas as reações de seus atos pecaminosos. Então, chamado de volta aos planetas celestiais pelos brāhmaṇas, ele foi reinstalado em sua posição.

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