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VERSO 2

devarṣi-pitṛ-bhūtāni
daityā devānugāḥ svayam
pratijagmuḥ sva-dhiṣṇyāni
brahmeśendrādayas tataḥ

deva — semideuses; ṛṣi — grandes pessoas santas; pitṛ — os habitan­tes de Pitṛloka; bhūtāni — e as outras entidades vivas; daityāḥ — de­mônios; deva-anugāḥ — os habitantes de outros planetas que seguem os princípios dos semideuses; svayam — por sua própria conta (sem pedir permissão a Indra); pratijagmuḥ — retornaram; sva-dhiṣṇyāni — aos seus respectivos planetas e lares; brahma — senhor Brahmā; īśa — senhor Śiva; indra-ādayaḥ — e os semideuses encabeçados por Indra; tataḥ — em seguida.

Em seguida, os semideuses, as grandes pessoas santas, os habitan­tes de Pitṛloka e Bhūtaloka, os demônios, os seguidores dos semi­deuses, e também o senhor Brahmā, o senhor Śiva e os semideuses subordinados a Indra regressaram todos a seus respectivos lares. Enquanto partiam, entretanto, ninguém falou com Indra.

SIGNIFICADO—Com relação a isso, Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura comenta:

brahmeśendrādaya iti; indrasya sva-dhiṣṇya-gamanaṁ nopapadyate vṛtra-vadha-kṣaṇa eva brahma-hatyopadrava-prāpteḥ; tasmāt tata ity anena mānasa-sarovarād āgatya pravartitād aśvamedhāt parata iti vyākhyeyam.

O senhor Brahmā, o senhor Śiva e os outros semideuses regressaram a suas respectivas moradas, mas Indra não, pois ele estava pertur­bado com a sua atitude de ter matado Vṛtrāsura, que, de fato, era um brāhmaṇa. Após matar Vṛtrāsura, Indra foi ao lago Mānasa­-sarovara para se livrar das reações pecaminosas. Ao deixar o lago, ele executou um aśvamedha-yajña e, depois, regressou à sua própria morada.

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