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VERSOS 50-51

śrutvā mṛtaṁ putram alakṣitāntakaṁ
vinaṣṭa-dṛṣṭiḥ prapatan skhalan pathi
snehānubandhaidhitayā śucā bhṛśaṁ
vimūrcchito ’nuprakṛtir dvijair vṛtaḥ

papāta bālasya sa pāda-mūle
mṛtasya visrasta-śiroruhāmbaraḥ
dīrghaṁ śvasan bāṣpa-kaloparodhato
niruddha-kaṇṭho na śaśāka bhāṣitum

śrutvā — ouvindo; mṛtam — morto; putram — o filho; alakṣita-anta­kam — sendo desconhecida a causa da morte; vinaṣṭa-dṛṣṭiḥ — com a visão turva; prapatan — caindo constantemente; skhalan — escorregando; pathi — no caminho; sneha-anubandha — devido à afeição; edhitayā — que aumentava; śucā — de lamentação; bhṛśam — muitíssimo; vimūrcchitaḥ — ficando inconsciente; anuprakṛtiḥ — seguido dos ministros e outros funcionários; dvijaiḥ — pelos brāhmaṇas eruditos; vṛtaḥ — rodeado; papāta — caiu; bālasya — do menino; saḥ — ele (o rei); pāda­-mūle — aos pés; mṛtasya — do corpo morto; visrasta — em desalinho; śiroruha — cabelo; ambaraḥ — e vestes; dīrgham — longa; śvasan — respiração; bāṣpa-kalā-uparodhataḥ — porque chorava e tinha os olhos rasos d’água; niruddha-kaṇṭhaḥ — tendo uma voz embargada; na — não; śaśāka — era capaz; bhāṣitum — de falar.

Ao tomar conhecimento de que seu filho morrera em decorrência de causas desconhecidas, o rei Citraketu praticamente perdeu a visão. Devido à sua grande afeição pelo filho, a sua lamentação crescia como um fogo abrasador, e, à medida que caminhava em direção ao filho morto, ele escorregava e caía ao chão. Cercado pelos seus ministros e outros funcionários e rodeado também pelos brāhmaṇas eru­ditos ali presentes, o rei se aproximou e caiu inconsciente aos pés do filho, com os cabelos e as vestes em desalinho. Quando o rei, respirando pesadamente, recobrou a consciência, seus olhos lacrimejavam, e ele não conseguia falar.

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