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VERSO 25

oṁ namo bhagavate mahā-puruṣāya mahānubhāvāya mahā-vibhūti-pataye sakala-sātvata-parivṛḍha-nikara-kara-kamala-kuḍmalopalālita-caraṇāravinda-yugala parama-parameṣṭhin namas te.

oṁ — ó Suprema Personalidade de Deus; namaḥ — respeitosas reverências; bhagavate — a Vós, ó Senhor, que sois repleto das seis opulências; mahā-puruṣāya — o desfrutador supremo; mahā-anubhāvāya — a mais perfeita alma realizada, ou a Superalma; mahā-vibhūti­-pataye — o mestre de todo o poder místico; sakala-sātvata-parivṛḍha — de todos os melhores devotos; nikara — da multidão; kara-kamala — das mãos de lótus; kuḍmala — mediante os botões; upalālita — servi­dos; caraṇa-aravinda-yugala — cujos dois pés de lótus; parama — mais elevado; parame-ṣṭhin — que estais situado no planeta espiritual; namaḥ te — respeitosas reverências a Vós.

Ó Senhor transcendental, que estais situado no planeta mais elevado do mundo espiritual, Vossos dois pés de lótus são sempre massageados pelas mãos de uma multidão dos melhores devotos, mãos estas semelhantes a botões de lótus. Sois a Suprema Personalidade de Deus, repleto de seis opulências. Sois a pessoa suprema mencio­nada nas orações Puruṣa-sūkta. Sois o mestre mais perfeito e autorrealizado de todo o poder místico. Ofereço-Vos minhas respeitosas reverências.

SIGNIFICADO—Afirma-se que, embora única, a Verdade Absoluta manifesta-Se sob diferentes aspectos, tais como Brahman, Paramātmā e Bhaga­vān. Os versos anteriores descreveram os aspectos Brahman e Para­mātmā da Verdade Absoluta. Agora, esta oração na qualidade de bhakti-yoga é oferecida à Pessoa Suprema Absoluta. Neste contexto, usam-se as palavras sakala-sātvata-parivṛḍha. A palavra sātvata sig­nifica “devotos”, e sakala, “todos juntos”. Os devotos, que também têm pés de lótus, servem os pés de lótus do Senhor com suas mãos de lótus. Às vezes, pode acontecer de os devotos não serem com­petentes para servir os pés de lótus do Senhor, e, em vista disto, o Senhor é chamado de parama-parameṣṭhin. Ele é a Pessoa Suprema, apesar do que Ele é muito bondoso com os devotos. Ninguém é com­petente para servir o Senhor, mas, embora o devoto não seja competente, o misericordioso Senhor aceita a humilde tentativa empreendida pelo devoto.

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