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VERSO 1

śrī-śuka uvāca
tasyāsan viśvarūpasya
śirāṁsi trīṇi bhārata
soma-pīthaṁ surā-pītham
annādam iti śuśruma

śrī-śukaḥ uvāca — Śrī Śukadeva Gosvāmī disse; tasya — dele; āsan — havia; viśvarūpasya — de Viśvarūpa, o sacerdote dos semideuses; śirāṁsi — cabeças; trīṇi — três; bhārata — ó Mahārāja Parīkṣit; soma-­pītham — usada para tomar a bebida soma; surā-pītham — usada para beber vinho; anna-adam — usada para comer; iti — assim; śuśruma — eu ouvi através do sistema paramparā.

Śrī Śukadeva Gosvāmī continuou: Viśvarūpa, que estava ocupado como sacerdote dos semideuses, tinha três cabeças. Usava uma para tomar a bebida soma-rasa, a outra para beber vinho e a terceira para ingerir alimentos. Ó rei Parīkṣit, foi isso o que as autoridades me falaram.

SIGNIFICADO—Ninguém pode conhecer diretamente o reino do céu, seu rei e outros habitantes, ou como eles executam suas várias atividades, pois ninguém tem acesso aos planetas celestiais. Embora tenham inventado um grande número de poderosos veículos espaciais, os cientistas modernos não conseguem sequer ir à Lua, o que dizer, então, de irem a outros planetas? Através da experiência direta, ninguém pode aprender nada que ultrapasse o limite da percepção humana. Devem-­se ouvir as autoridades. Portanto, Śukadeva Gosvāmī, uma grande personalidade, diz: “O que estou te descrevendo, ó rei, é o que ouvi de fontes autorizadas.” Esse é o sistema védico. O conhecimento védico se chama śruti porque tem que ser recebido pelo processo através do qual se ouvem as autoridades. Ele ultrapassa o âmbito de nosso falso conhecimento experimental.

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