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VERSO 54

agniḥ sūryo divā prāhṇaḥ
śuklo rākottaraṁ sva-rāṭ
viśvo ’tha taijasaḥ prājñas
turya ātmā samanvayāt

agniḥ — fogo; sūryaḥ — Sol; divā — dia; prāhṇaḥ — o final do dia; śuklaḥ — a quinzena da lua cheia; rāka — a lua cheia no final de śukla-pakṣa; uttaram — o período em que o Sol passa para o norte; sva-rā— o Brahman Supremo ou o senhor Brahmā; viśvaḥ — designação grosseira; atha — Brahmaloka, a última etapa do gozo material; taijasaḥ — designação sutil; prājñaḥ — a testemunha na designação causal; turyaḥ — transcendental; ātmā — a alma; samanvayāt — como consequência natural.

Em seu caminho de ascensão, a entidade viva progressivamente ingressa nos diferentes mundos ígneos – o Sol, o dia, o final do dia, a quinzena da Lua cheia, a Lua cheia e a passagem do Sol pelo norte, juntamente com seus semideuses dirigentes. Ao entrar em Brahmaloka, ela goza da vida por muitos milhões de anos, e, por fim, sua designação material se acaba. Então, ela chega a uma designação sutil, da qual alcança a designação causal, testemunhando todos os estados anteriores. Com a aniquilação desse estado causal, ela alcança seu estado puro, no qual se identifica com a Superalma. Dessa maneira, a entidade viva se torna transcendental.

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