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VERSO 15

kecit khanitrair bibhiduḥ
setu-prākāra-gopurān
ājīvyāṁś cicchidur vṛkṣān
kecit paraśu-pāṇayaḥ
prādahañ śaraṇāny eke
prajānāṁ jvalitolmukaiḥ

kecit — alguns demônios; khanitraiḥ — com instrumentos de escavação; bibhiduḥ — despedaçaram; setu — pontes; prākāra — muros protetores; gopurān — portões da cidade; ājīvyān — a fonte de subsistência; cicchiduḥ — cortaram; vṛkṣān — árvores; kecit — alguns; paraśu-pāṇayaḥ — empunhando machados; prādahan — queimaram; śaraṇāni — as residências; eke — outros demônios; prajānām — dos cidadãos; jvalita — incendiárias; ulmukaiḥ — com tochas.

Alguns demônios empunharam instrumentos de escavação e demoliram as pontes, os muros protetores e os portões [gopuras] das cidades. Outros se muniram de machados e começaram a cortar as importantes árvores que produziam mangas, jacas e outras fontes de alimento. E mais outros demônios pegaram tochas e incendiaram as residências dos cidadãos.

SIGNIFICADO—De um modo geral, proíbe-se que se cortem as árvores. Em particular, não se devem cortar as árvores que produzem bons frutos, úteis para a manutenção da sociedade humana. Em diferentes países, há variadas espécies de árvores frutíferas. Na Índia, as mangueiras e jaqueiras são proeminentes e, em outros lugares, existem mangueiras, jaqueiras, coqueiros e amoreiras. Em nenhuma hipótese, devem-se cortar árvores que produzam bons frutos, úteis para a manutenção das pessoas. Este é o preceito do śāstra.

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