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VERSO 46

vartamāno ’vidūre vai
bālo ’py ajaḍa-dhīr ayam
na vismarati me ’nāryaṁ
śunaḥ śepa iva prabhuḥ

vartamānaḥ — estando situado; avidūre — não muito distante; vai — na verdade; bālaḥ — uma mera criança; api — embora; ajaḍa-dhīḥ — completo destemor; ayam — isto; na — não; vismarati — esquece; me — meu; anāryam — mau comportamento; śunaḥ śepaḥ — a cauda curva de um cachorro; iva — exatamente como; prabhuḥ — sendo capaz ou potente.

Embora esteja bem perto de mim e seja apenas uma criança, ele é completamente destemido. Porque jamais se esquece do meu mau comportamento e de sua ligação com seu mestre, o Senhor Viṣṇu, ele parece a cauda de um cachorro que, sendo curva, nunca pode ser esticada.

SIGNIFICADO—A palavra śunaḥ significa “de um cachorro”, e śepa, “cauda”. O exemplo é ordinário. Por mais que alguém tente esticar a cauda de um cachorro, ela nunca fica esticada, mas sempre se mantém curva. Śunaḥ śepa também é o nome do segundo filho de Ajīgarta. Embora tenha sido vendido a Hariścandra, ele, mais tarde, refugiou-se em Viśvāmitra, inimigo de Hariścandra, e sempre ficou do lado dele.

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