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VERSO 25

alakṣayantas tam atīva vihvalā
vicukruśur deva-gaṇāḥ sahānugāḥ
anāyakāḥ śatru-balena nirjitā
vaṇik-pathā bhinna-navo yathārṇave

alakṣayantaḥ — sendo incapazes de ver; tam — o rei Indra; atīva — ferozmente; vihvalāḥ — confusos; vicukruśuḥ — começaram a lamentar-se; deva-gaṇāḥ — todos os semideuses; saha-anugāḥ — com seus seguidores; anāyakāḥ — sem nenhum capitão ou líder; śatru-balena — pelo poder superior de seus inimigos; nirjitāḥ — severamente oprimidos; vaṇik-pathāḥ — mercadores; bhinna-navaḥ — cuja nau está avariada; yathā arṇave — como no meio do oceano.

Os semideuses, sendo severamente oprimidos por seus inimigos e incapazes de ver Indra no campo de batalha, ficaram muito ansiosos. Não tendo capitão ou líder, começaram a se lamentar, como merca­dores em uma nau que sofre avarias no meio do oceano.

SIGNIFICADO—Através desta afirmativa, parece que, no sistema planetário supe­rior, há navegação, e que lá os navegadores têm esse dever ocupacio­nal. Às vezes, como neste planeta, esses mercadores naufragam no meio do oceano. Tudo indica que, mesmo no sistema planetário su­perior, tais calamidades acontecem ocasionalmente. O sistema plane­tário superior criado pelo Senhor decerto não é vazio nem desprovido de entidades vivas. Consta do Śrīmad-Bhāgavatam que, assim como a Terra, todos os planetas estão cheios de entidades vivas. Não há razão para alguém aceitar que não existem seres vivos em outros planetas.

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